
METODOLOGIAS ATIVAS
de Ensino-Aprendizagem

O que são Metodologias Ativas
de Ensino-Aprendizagem?
São METODOLOGIAS com abordagens pedagógicas progressivas de ensino aprendizagem que vêm sendo construídas e implicam em formar profissionais como sujeitos sociais com competências éticas, políticas e técnicas e dotados de conhecimento, raciocínio, crítica, responsabilidade e sensibilidade para as questões da vida e da sociedade, capacitando-os para intervirem em contextos de incertezas e complexidades.
As METODOLOGIAS ATIVAS estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito na invocação de Paulo Freire. A educação contemporânea deve pressupor um discente capaz de autogerenciar ou autogovernar seu processo de formação. De fato, o termo autonomia é oriundo do grego — αuτονομια, de αuτοζ = próprio, e νoμοζ = leis — remetendo, originariamente, à ideia de autogoverno, tendo sido empregado no seio da democracia grega para indicar as formas de governo autárquicas — isto é, a πoλιζ (pólis = cidade-estado).
As METODOLOGIAS ATIVAS utilizam a problematização como estratégia de ensino-aprendizagem, com o objetivo de alcançar e motivar o discente, pois diante do problema, ele se detém, examina, reflete, relaciona a sua história e passa a ressignificar suas descobertas. A problematização pode levá-lo ao contato com as informações e à produção do conhecimento, principalmente, com a finalidade de solucionar os impasses e promover o seu próprio desenvolvimento. Ao perceber que a nova aprendizagem é um instrumento necessário e significativo para ampliar suas possibilidades e caminhos, esse poderá exercitar a liberdade e a autonomia na realização de escolhas e na tomada de decisões.
Referência
MITRE, Sandra Minardi et al. Metodologias ativas de ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 13, supl. 2, p. 2133-2144, Dec. 2008 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413 81232008000900018&lng=en&nrm=iso>. access on 03 Mar. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232008000900018.