Por que fazer o Curso de Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem (MAEA)?

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     O caminho da compreensão e apropriação das metodologias inovadoras é irreversível. Em um mundo interconectado, com tantas possibilidades, se não trabalharmos situações concretas, desafios, problemas, envolvimento dos educandos, compartilhamento, personalização, promover a avaliação formativa e a somativa, centrar na participação e necessidades dos aprendizes, dentre outros elementos....vamos trilhar um caminho inútil, e manter a forma convencional como a maioria das instituições tem ensinado (considerando que tem reserva de mercado), na verdade elas não estão ensinando e sim certificando.

      O aprendiz muita das vezes está aprendendo em paralelo, fora da escola e dos momentos formais de educação em saúde, entre colegas e outras comunidades digitais (e não digitais), porém mais tolerantes, interativas e acessíveis. Se isto perdurar por muito tempo a universidade ficará como uma instituição obrigatória e sem sentido prático, apenas proforma. Um estudante motivado vai atrás do aprendizado. Se você como educador não for relevante, o estudante passará por você e irá te ignorar e tocará sua vida, independente do encontro que vocês tiveram, porque tem muita coisa interessante dentro e fora da escola. Atualmente, está acontecendo o aprendizado interessante muito mais fora, do que dentro da escola.

     A aprendizagem contemporânea, as metodologias ativas, apontam para “não” as disciplinas e a centralização nos conteúdos e “sim” as atividades, aos projetos, a colaboração, ao compartilhamento, as tecnologias móveis, a interação, o desenvolvimento da autonomia e da reflexão crítica, do reconhecimento do contexto, do respeito ao conhecimento prévio e da diversidade, da escuta ampliada, do incentivo a busca de informações, da articulação dos saberes e a aprendizagem significativa, trazendo novos papeis do educador e do educando na relação ensino-aprendizagem.

     Muita coisa, que a partir de agora, teremos que desenhar...isso vai demorar uns 10 a 20 anos, mas quem vai fazer e está exigindo isso agora são os jovens e os profissionais “inquietos”. Não serão os governantes a fazer a mudança, e sim os jovens e inquietos que conhecem os aplicativos, as metodologias e acima de tudo estão curiosos e interessados na mudança e transformação, estão se aperfeiçoando e indo atrás, porque há um caminho sendo trilhado da educação a distância, corporativa, digital, interativa, virtual e presencial, tutorial e de diferentes possibilidades...

     Estes jovens dominam os recursos tecnológicos, mas, principalmente, dominam as novas formas de aprender e interagir. A empregabilidade e melhor remuneração estarão com os profissionais atentos a esse fenômeno no campo da educação. Em, aproximadamente, cinco anos haverá uma diferença brutal entre escolas inovadoras e escolas convencionais, instituições de vanguarda e instituições que irão ficando para traz. A escolha de alguns profissionais ao investir nesse Curso de final de semana, sacrificando vários prazeres, convívio familiar e horas de descanso tem como moeda de troca o conhecimento, a reflexão, a crítica, a transformação pessoal e profissional, na busca pela vanguarda e novos caminhos a percorrer...

     O professor e o profissional-educador precisam fazer esse esforço de acompanhar e se apropriar das novas ferramentas tecnológicas disponíveis para abordagens pedagógicas mais ativas. O uso de recursos diversos tem aproximado os professores de um mundo midiático que propicia maior dinâmica, interatividade e aprendizagem significativa na sala de aula e ambientes de educação.

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Qual a importância das novas tecnologias em sala de aula e ambientes educativos?

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     As tecnologias relacionada a educação, sejam as novas tecnologias ou as mais tradicionais precisam ser pensadas em função de que projeto de educação e que tipo de sociedade se almeja e como vamos incorporar essas tecnologias no nosso currículo e nas nossas práticas pedagógicas, sejam no campo da educação ou do trabalho.

     Assim, ou a Escola se apropria dessas ferramentas e tecnologias ou ela não vai conseguir encontrar eco no diálogo com os estudantes e a comunidade em geral. A escola e os profissionais-educadores vão ficar no século XX, recebendo estudantes do século XXI.

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Você aceitou nosso convite! Seja bem-vindo! Aguardamos você dias 27 e 28 de abril/2018!

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Venha participar de uma comunidade de aprendizagem, desencaixotar emoções e recuperar sentidos...

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Adaptação da fala do Prof. José Manuel Moran durante o 5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação e 1º Colóquio Internacional de Educação com Tecnologias – UFPE/Recife, Nov. 2013.